domingo, 4 de novembro de 2018

Como transformar seu Currículo Lattes em um Currículo Vitae

 

 

3 passos que irão transformar o seu Currículo Lattes em um Currículo Vitae


 


Importância de um Currículo

 

Muitas vezes precisamos ter um Currículo em mãos para poder mandar para empresas em busca de trabalho. Existem dois principais tipos de Currículo: Currículo Vitae e Currículo Lattes. Abaixo podemos observar algumas diferenças básicas entre eles.


Currículo Vitae  Vs Currículo Lattes

 

O Curriculum Lattes é utilizado pelas principais universidades, instituições, centros de pesquisa e fundações destinadas à pesquisa com o intuito de usar, também, como instrumento para avaliar pesquisadores, cientistas, professores e alunos.

Você pode criar seu Currículo Lattes através da Plataforma Lattes clicando Aqui.

Já o Curriculum Vitae diferente do formato Lattes da CNPq faz uma síntese das qualificações e aptidões, destacando suas experiências profissionais e cursos de formação profissionalizante, formação acadêmica e dados pessoais do candidato a uma vaga de emprego.


Criando um Currículo Vitae a partir do Currículo Lattes

  

Tendo em vista que você já possua um Currículo Lattes cadastrado, o próximo passo agora será seguir o tutorial mostrados nas imagens intuitivas abaixo.


1° PASSO

Na página inicial da plataforma lattes, vá em atualizar currículo, e faça seu login.



2° PASSO

Na página inicial da plataforma Lattes, vá em atualizar currículo, e faça seu login. No local onde você pode editar e colocar suas informações complementares, com o currículo Lattes devidamente já preenchido, no penúltimo item da barra esquerda mostrado na figura abaixo, onde se refere a Exportar
  


3° PASSO

Logo após isso, irá abrir uma janela em que você deve selecionar a primeira opção RTF, pois com este formato é possível fazer alterações caso queira, e clicar em Confirmar.



PRONTO!

Depois de clicar em confirmar, automaticamente será iniciado o Download do arquivo editável, com todas as informações que estava contida em seu currículo Lattes, mas agora no formato de Currículo Vitae!












quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Jovens e tecnologia

O que falta às crianças e jovens viciados em tecnologia?










Vale antes ressaltar: Dispositivos tecnológicos não são prejudiciais ás crianças e jovens


   
http://naoeamamae.ne10.uol.com.br/wp-content/uploads/2016/05/tecnologia_infancia.jpg

   O uso de dispositivos tecnológicos por crianças e jovens está longe de ser prejudicial. Se bem orientado, pode estimular a criatividade, o raciocínio lógico, a colaboração, a capacidade de pesquisa e outras competências valiosas para o mundo contemporâneo. No entanto, é preciso moderação. O aumento da dependência de eletrônicos tem preocupado pais e educadores do mundo todo.

   O fato de que boa parte das tarefas cotidianas envolve cada vez mais tecnologia torna difícil definir esse equilíbrio. É comum que, mesmo entre os adultos, a distinção entre o trabalho e o lazer se faça apenas pela troca de aplicativos: fecham-se o e-mail e os programas do computador, abrem-se as redes sociais.

   Da mesma forma, as crianças usam tecnologias na escola e ao fazer os deveres de casa. Depois, vão para os jogos e as mensagens digitais – muitas vezes, sem nem sair do quarto. Passam os dias, uns e outros, plugados em monitores. Até que, em alguns casos, o hábito se transforma em dependência.

   Entre crianças e jovens, as consequências do uso excessivo de eletrônicos se percebem tanto em problemas físicos (tendinites, sobrepeso), como também mentais e emocionais (isolamento social, dificuldade de concentração, transtornos do sono), com reflexo também nos resultados escolares.




No caso de qualquer outro vício ou compulsão

google imagens


   A questão central é detectar o que está na origem do distúrbio. No caso das crianças e adolescentes, algumas das hipóteses a investigar são:


- Falta de motivação:
Por que as outras dimensões da vida não lhe provocam o mesmo interesse e fascínio que um aparelho tecnológico?

- Carência nos relacionamentos: Existem lacunas ligadas à afetividade que os dispositivos eletrônicos estão ajudando a compensar?

- Falta de limites:
Como é feita a organização da rotina de estudo e lazer e de que forma a família controla o cumprimento saudável das normas?

- Influências dos amigos:
Estar plugado dia e noite, participar de jogos e das redes sociais é sinal de status e até uma necessidade para ser aceito no grupo?


Família papel fundamental

http://www.topkids.com.br/wp-content/uploads/2014/11/familoia-no-notebook.jpg


   Como prevenção, o exemplo da família é fundamental. Os pais precisam evitar usar os dispositivos para tranquilizar a criança, para que fique quieta por algumas horas, e evitar que as crianças se isolem jogando durante as refeições. Há que dosar a compra de novos jogos, pois o momento em que a criança se cansa de um deles é a oportunidade de alternar com atividades fora da web.

   Vale marcar um horário para o uso e garantir que seja respeitado. Uma experiência interessante é a negociação de horas de uso de eletrônicos com outras tarefas, por exemplo: se arrumar o quarto, ganha mais quinze minutos de internet. E o principal, sobretudo com crianças: participar das atividades digitais junto com elas. Não só para monitorar, mas porque o relacionamento com os pais, em atividades desfrutadas em comum, pode ser o melhor dos presentes.







Fontes de pesquisa: Andrea Ramal, google imagens

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

2017 marcará o início da era dos robôs?






Na primeira postagem do ano, nosso blog trás para você, uma questão: 2017 marcará o início da era dos robôs?


Cena do filme Eu, Robô. Ficção científica se mistura à realidade





Novo ano pode registrar por um aumento significativo do trabalho automatizado em um mundo assolado pelo desemprego; quais são as consequências?





Parceria entre homem e máquina











"Ossos vão virar areia e, sobre essa areia, um novo deus andará." A frase é da robô Dolores, personagem da série de ficção científica Westworld.


A realidade pode não ser tão ruim assim - mas certamente um muro, uma fronteira ou um novo esquema de permissão de trabalho não serão capazes de detê-los: a ascensão dos robôs pode ser o grande acontecimento de 2017.


É bem verdade que desde a quebra do primeiro tear pelos ludistas, no auge da Revolução Industrial, em protesto contra a industrialização e as novas tecnologias, a mecanização vem tirando o trabalho das pessoas.


Mas o processo está caminhando cada vez mais rápido, acelerando o tempo todo. E a próxima onda pode arrebentar logo - e perto de você.


Temos hoje uma grande diversidade de novas tecnologias aplicadas à robótica avançada e à criação de computadores mais rápidos, melhores e mais brilhantes.


Ainda não se trata da chamada "inteligência geral", que vai conseguir atingir objetivos complexos em ambientes tão complexos quanto com poucos recursos computacionais e que pode levar ao enigma ético (e até agora fictício) sobre a consciência das máquinas.


Mas equipamentos cada vez mais elaboradas estão realizando mais e mais trabalhos que antes exigiam o cérebro humano e substituindo também a força física.


Impressoras 3D eliminaram vagas de emprego na manufatura. Carros sem motoristas estão bem próximos de virar realidade, assim como os caminhões que não exigirão ninguém atrás do volante - o que não deixa de ser um pouco assustador se pensarmos que o motorista de caminhão é um dos trabalhos mais comuns em muitas partes do mundo, por exemplo.


Uma pesquisa recente da Universidade de Oxford, no Reino Unido, sugere que cerca de metade dos postos de trabalho existentes hoje nos EUA serão automatizados até 2033.


Datilógrafos e escriturários já foram extintos há algum tempo. Os próximos podem ser pessoas com boa formação que trabalham em Marketing, Medicina, Direito e, sim, até no Jornalismo.



E lembrem-se dos bancários. Em um artigo recente publicado pela agência Bloomberg, o presidente do banco State Street, de Boston, Michael Rogers, afirmou que atualmente emprega cerca de 30 mil pessoas, mas acredita que até 2020 uma em cada cinco delas será substituída por um algorítmo.


O escolhido de Donald Trump para assumir o Ministério do Trabalho, Andrew Puzder, presidente de uma empresa que controla redes de lanchonetes nos EUA, está feliz em ter menos funcionários e é adepto dos serviços automatizados de atendimento ao consumidor.


"Eles são educados, sempre fazem vendas melhores, nunca tiram férias, chegam atrasados ou ficam doentes e nunca cometem discriminação por idade, sexo ou raça."


Se você acha que já leu essas previsões todas antes, está certo. Especialistas vêm falando há alguns anos sobre a quarta ou quinta revolução industrial, a terceira onda da globalização e a tecnologia disruptiva. Mas então por que desta vez é diferente? Por conta do contexto político - a questão é essa.


A política




O que deve significar esse novo impulso econômico, chegando aos bastidores da revolta do Cinturão da Ferrugem, região industrial americana que impulsionou a vitória de Trump e um polo dos esquecidos?


Você deve ter percebido que 2016 foi um ano e tanto nos Estados Unidos. E tudo leva a crer que o clima deve continuar intenso em 2017 na Europa, com as eleições na Alemanha, França, Holanda e, provavelmente, Itália. Joe Biden diz que a classe política não tem respostas para a automatização do trabalho


Muitos veem isso como nada menos que um aumento dos desprivilegiados. Se há temas recorrentes, alguns deles são sobre nacionalismo e identidade. Mas também os deslocamentos econômicos e o crescente sentimento de desigualdade.


O professor Richard Baldwin, economista do renomado Instituto Graduate, de Genebra, afirma que isso deve piorar.


Segundo as previsões dele, "alguns quartos de hotéis em Londres poderão ser limpos por pessoas conduzindo robôs diretamente do Quênia ou de Buenos Aires e de outros lugares por menos de um décimo do preço praticado na Europa".


E ele tem uma visão simples sobre a reação política das pessoas a este cenário: "Elas vão ficar com raiva".


Alguns políticos reconheceram que 2016 marcou o início dessa raiva. O problema é que, entre paredes e barreiras comerciais, eles têm poucas opções para lidar com o aumento da desigualdade. E o mesmo acontece entre pensadores e legisladores.


O ex-consultor de economia do vice-presidente dos Estados Unidos Joe Biden escreveu recentemente: "Para sermos honestos, precisamos admitir que nenhum dos lados - democratas ou republicanos - tem um plano robusto e convincente para recuperar os postos de trabalho em comunidades que perderam muito da base manufatureira".


E admite: "Eu mesmo estudei esse problema durante vários anos e não cheguei nem perto de uma resposta".


A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, defende o uso de políticas para impulsionar as pessoas a novas vagas de emprego. Mas, para isso, as vagas precisam existir. E nada garante que elas existirão.


Soluções exóticas



Há décadas se fala sobre a importância das habilidades e da formação - e não parece que a indústria britânica seja tão bem sucedida ou dinâmica nesses quesitos. Ao contrário: está aquém das mais básicas e óbvias habilidades, dos pedreiros à tecnologia da informação.


Vamos considerar um cenário: o Reino Unido está com déficit de clínicos gerais, e muitos médicos em hospitais são estrangeiros. Apesar disso, há uma grande competição para se tornar médico - somente os alunos mais brilhantes e aplicados, com as melhores notas, têm alguma chance. A conta não fecha.


Mas talvez seja hora de ser otimista. Algumas soluções são bastante exóticas: uma das que mais me chamou atenção é o movimento conhecido como FALC (Fully Automated Luxury or Leisure Communism ou "comunismo de luxo e lazer totalmente automatizado").


O argumento básico dos apoiadores desse movimento é que tudo o que precisamos logo vai ser tão barato que nós poderemos ter muito - isso, claro, se os atuais proprietários não ficarem com o lucro só para eles.


Alguns pensadores da esquerda são muito mais pessimistas e alertam que essas tendências podem terminar com uma guerra entre os pobres - o extermínio dos trabalhadores, literalmente.


"Robô" - termo usado pela primeira vez por um autor de ficção científica - é apenas a palavra tcheca para "servo". Com a lógica do FALC, todos nós seríamos donos do fruto do trabalho dos robôs, como proprietários de escravos sem culpa. Algo como "o dinheiro é pobreza". As sociedades pós-escassez não precisam disso.


Mas tudo isso depende de quem serão os proprietários dos robôs. Isso também poderia significar uma revolução na forma como nós encaramos o trabalho.


Uma versão menos radical de tudo isso poderia ser o salário dos cidadãos, uma renda básica universal. Isso significa que todos receberiam essa quantia mínima, estejam trabalhando ou não.


Em uma entrevista recente à revista "Wired", o presidente Barack Obama já disse que a discussão sobre a renda universal básica é inevitável nos próximos anos.


Mas isso vai na contramão do espírito da época. A raiva dos eleitores com as circunstâncias econômicas está frequentemente atrelada com a reclamação de que a elite está paparicando aqueles que não fazem por merecer, sejam os beneficiários domésticos ou os trabalhadores imigrantes.


Claramente um projeto para aumentar drasticamente os benefícios sociais a todos e sem distinção - dos bilionários fúteis aos trabalhadores da base da pirâmide - pode não conquistar tanto apelo político da população.


E também não há nenhuma certeza de que uma vida mais "básica" seria mais satisfatória, enobrecedora ou menos dividida e desigual que a vida com benefícios do governo como o seguro-desemprego. Parece que não há soluções fáceis ou óbvias nem para a revolta do Cinturão de Ferrugem nem para a ascensão dos robôs.


Mas uma boa resolução de Ano Novo pode ser uma promessa de procurar por soluções, sejam elas cinzentas, otimistas, pessimistas, estranhas, manjadas ou otimistas.


Demorou tempo demais para que os políticos acordassem para o fato de que o fim da velha era industrial teria consequências graves para todos. Melhor que não leve o mesmo tempo para pensar em um futuro que está ali, dobrando a esquina.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Arduíno : O que é, e o que pode ser feito com ele? Santech Tecnologia fala sobre oque e e oque pode ser feito com essa placa microcontroladora incrível !

Santech Tecnologia fala do que se trata este dispositivo tão útil para a criação dos seus primeiros projetos com eletrônica!




Arduino BT (Bluetooth)



Para quem gosta de tecnologia certamente já pensaram em prover soluções eletrônicas que resolvessem probleminhas do dia a dia. Com o Arduíno, uma placa fabricada na Itália utilizada como plataforma de prototipagem eletrônica que torna a robótica mais acessível a todos. Projeto italiano iniciado em 2005 tinha primeiramente cunho educacional e interagia com aplicações escolares.

O Arduíno é uma placa que permite a automação de projetos eletrônicos e robóticos por profissionais e amadores


O sucesso nessa fase foi tão grande que mais de 50 mil placas open source foram vendidas e rendeu um documentário de 2010 sobre a trajetória de desenvolvimento da plaquinha. As unidades são constituídas por controladora Atmel AVR de 8 bits, pinos digitais e analógicos de entrada e saída, entrada USB – o que permite conexão com computadores – ou serial e possui código aberto, que quando modificado, dá origem a outros derivados “ino” – que por questões comerciais – levam nomes como Netduino, Produino e Garagino. A placa Arduino não possui recursos de rede, mas pode ser combinada com outros Arduinos criando extensões chamadas de shields.



O Software



O Arduino é um compilador gcc (C e C++) baseado em Wiring e que usa uma interface gráfica contruída em Java baseado no projeto Processing. Tudo isso resume-se a um programa IDE (ambiente de desenvolvimento integrado) muito simples de usar e de estender com bibliotecas que podem ser facilmente encontradas na internet (aos montes).

Ambiente de desenvolvimento do Arduino

Depois de criar o programa e compilar usando a IDE, o código gerado é enviado para a placa onde é gravado dentro do chip controlador. Esse software que roda na placa chama-se FIRMWARE.
As funções da IDE do Arduino são basicamente duas: Permitir o desenvolvimento de um software e enviá-lo à placa para que possa ser executado.




Construindo um protótipo


O processo de construção de um circuito de controle básico resume-se à:


  1. Escrever um programa usando a interface de desenvolvimento do Arduino
  2. Conectar a placa do Arduino no computador através de um cabo (USB é o mais comum)
  3. Compilar o programa escrito
  4. Enviar o programa compilado para a placa e observar o funcionamento


Exemplo de aplicação: controle de servo motores (fonte: Fritzing




O Hardware


Arquitetura de hardware do Arduino




O hardware do arduino é muito simples, porém muito eficiente. Vamos analisar a partir deste momento, o hardware do Arduino UNO. Esse hardware é composto dos seguintes blocos, explicados abaixo:


Fonte de Alimentação
- Recebe energia externa, filtra e converte a entrada em duas tensões reguladas e filtradas;

Núcleo CPU -
Um computador minúculo mas poderoso responsável por dar vida à placa.

Entradas e Saídas - A CPU vem completa com diversos "dispositivos" embutidos dentro do chip.

Pinos com Funções Especiais - Alguns pinos possuem hardware embutido para funções especiais.

Firmware - Programa que carregamos dentro da CPU com nossas instruções de funcionamento da placa.
Blocos identificados de uma placa Arduino Uno


A Fonte de Alimentação


Esse bloco de eletrônica é responsável por receber a energia de alimentação externa, que pode ter uma tensão de no mínimo 7 Volts e no máximo 35 Volts e uma corrente mínima de 300mA. A fonte filtra e depois regula a tensão de entrada para duas saídas: 5 Volts e 3,3 Volts.

Note que tanto os limites de tensão mínimas e máximas quanto a corrente mínima, dependem de como o bloco da alimentação é construído. O requisito deste bloco é entregar as tensões de 5 e 3,3 Volts para que a CPU e os demais circuitos funcionem.


O Núcleo, um micro controlador poderoso


O núcleo de processamento de uma placa Arduino é um micro controlador, uma CPU, um computador completo, com memória RAM, memória de programa (ROM), uma unidade de processamento de aritmética e os dispositivos de entrada e saída. Tudo em um chip só. E é esse chip que possui todo hardware para obter dados externos, processar esses dados e devolver para o mundo externo.

Os desenvolvedores do Arduino optaram em usar a linha de micro controladores da empresa ATMEL. Particularmente gosto esses micros por muitos motivos e acredito que foi uma ótima escolha.

A linha utilizada é a ATMega. existem placas Arduino oficiais com diversos modelos desta linha, mas os mais comuns são as placas com os chips ATMega8, ATMega162 e ATMega328p. Esses modelos diferem na quantidade de memória de programa (ROM) e na configuração dos módulos de entrada e saída disponíveis.


Além dos modelos acima destacados, que usam encapsulamento DIP de 28 pinos, existem placas Arduino com outros modelos de núcleo, como a placa Arduino ADK que usa o chip ATmega2560 (quadrado no meio da placa abaixo).



Arduino ADK




Uma lista de todas as placas oficiais Arduino estão neste link http://arduino.cc/en/Main/Boards



Fontes:Robotizando & TechTudo


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Santech Notícias - Ondas do roteador podem carregar smartphone

Santech Notícias - Ondas do roteador podem carregar smartphone




Pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, criaram uma tecnologia que permite que as ondas emitidas por roteadores carreguem a bateria de dispositivos como smartphones e tablets.

A tecnologia, que recebeu o nome de Power Over Wifi, PoWiFi, usa as ondas tradicionalmente emitidas pelos roteadores aprimoradas, melhorando seu sinal para a entrega de potência, sem afetar a qualidade e a velocidade de transmissão dos dados.

A equipe também desenvolveu sensores que podem ser integrados em smartphones e outros dispositivos para captar e armazenar a energia fornecida pelo roteador.

Em testes realizados em laboratório, os pesquisadores conseguiram alimentar a bateria de uma câmera posicionada a 5m de distância. Em outra experiência, os pesquisadores conseguiram carregar a bateria de uma pulseira inteligente a 8,5m do roteador.



Via Universidade de Washington

domingo, 8 de novembro de 2015

Santech : Porque o Hidrogênio é considerado o combustível do futuro?


     Hidrogênio

Porque o Hidrogênio é considerado o combustível do futuro?






Hidrogénio – O Combustível do Futuro




O hidrogénio é o elemento mais abundante no universo (75%) e também o terceiro elemento mais presente na Terra. É incolor e inodoro.

Este elemento tem excelentes propriedades tanto como combustível (Um quilo de hidrogénio possui aproximadamente a mesma energia que 3,5 litros de petróleo ou 2,1 quilos de gás natural ou 2,8 quilos de gasolina.) quanto como transmissor de energia. Pode ser obtido por múltiplas formas bastante eficazes: por electrólise da água; por reforma de álcool e hidrocarbonetos (metanol, etanol, metano, gás natural e outros), etc. Assim, é considerado por muitos o ‘’combustível ideal’’.

Quando combinado com uma célula de combustível, o hidrogénio oferece uma produção de electricidade silenciosa e de alta eficácia. Mais significativo é que se poderia abrir o caminho para uma energia sem emissões em toda parte, de casas até carros. Nenhuma tecnologia isolada oferece oportunidades tão amplas.

O Hidrogénio, quando produzido por fontes de energia renováveis, a sua utilização através de células de combustível, é totalmente limpa, formando apenas como produtos da reacção água e calor, não havendo quaisquer emissões de partículas, monóxido de carbono, dióxido de carbono (CO2), óxidos de azoto (NOx) e óxidos de enxofre (SOx), que são responsáveis por problemas ambientais tais como chuvas ácidas, problemas respiratórios e pelo aquecimento global do planeta.

“Hidrogênio é o futuro...”


por Ana Carolina Murphy, Professora-assistente do Instituto de Estudos Latino-americanos da Universidade de Columbia



A energia de origem fóssil é finita. Petróleo, gás e carvão vão acabar. Pode demorar, mas o esgotamento é inevitável. Não é à toa que hoje existe uma busca incessante por fontes alternativas de energia limpa em todo o mundo. E é essa busca que irá determinar os próximos vencedores da corrida mundial pelo desenvolvimento tecnológico. Da mesma forma que a revolução industrial, o automóvel, o avião, o telefone, a TV e a internet revolucionaram as nossas vidas, a produção em escala dessas novas fontes de energia alternativa revolucionarão os nossos próximos passos na corrida pelo desenvolvimento.

Tanto países ricos, a exemplo dos Estados Unidos, do Japão e da Comunidade Europeia, quanto o bloco dos países em desenvolvimento e nações pobres, como Bangladesh, Moçambique e Marrocos, estão alocando cada vez mais recursos no uso e disseminação de fontes alternativas de energia. De acordo com o World Energy Outlook, publicação da Agência de Energia, a demanda mundial está projetada para aumentar cerca de 55% entre 2009 e 2030. A China deve tomar o lugar dos Estados Unidos no ano que vem como maior consumidor de energia e, junto com a Índia, formará o bloco dos responsáveis por mais de 60% do consumo mundial de energia em 2030. Até 2016, a China deve ocupar o posto de maior mercado automotivo do mundo.

A atual em biodiesel não se sustenta. Se analisarmos a matriz mundial de produção de energia, as sustentáveis ainda representam uma fatia pequena. Entre as , as de biomassa e biocombustíveis, como o etanol, também causam um aumento na emissão do CO² que, teoricamente, seria compensado pela sua captura no replantio e crescimento dessas fontes de bioenergia. Mas é preciso levar em conta os problemas ambientais causados pelo acúmulo de vinhoto, que é um resíduo poluente fruto da produção de etanol. As desvantagens da produção de etanol em larga escala só aumentam.





Hoje, o consumo de petróleo supera os 80 milhões de barris/dia e nos últimos 40 anos se consumiu mais petróleo do que em toda a história. Grandes vilões dos tempos atuais são os veículos automotores e as geradoras térmicas (petróleo, gás e carvão). Dentre as soluções alternativas que estão sendo pesquisadas, um dos nichos mais disputados é o do automóvel.

É aí que o hidrogênio se encaixa. Comprovadamente a mais promissora e mais limpa fonte de energia alternativa, é a melhor solução de longo prazo para o setor automotivo. Soluções intermediárias como o carrohíbrido têm obtido bons resultados e conseguiram reduzir o consumo dos combustíveis fósseis e as emissões. Mas há um limite. O álcool como aditivo da gasolina até 12% se mostrou muito eficaz, porém a adição de um valor acima disso é, comprovadamente, pouco eficiente. Motivo pelo qual os europeus se recusam a aumentar a cota de aditivos. O carro elétrico, também apontado como solução, traz consigo a limitação da autonomia, e o tempo de recarga ainda é longo. Esse é o caso do Tesla, elétrico criado no Vale do Silício cujas recargas demoram entre 3,5 e 13 horas, com uma autonomia de 350 km para uso na cidade.

A solução cabe aos carros movidos a células de hidrogênio. No momento, o modelo mais eficiente que existe é o Clarity FCX, da Honda, com autonomia de 450 km (tanque de 57 litros), já à venda nos EUA, na Europa e no Japão. O Clarity apresenta uma velocidade máxima de 160 km/h. Existem também iniciativas novas como os ônibus da Ford que já estão disponíveis em Orlando, com uma autonomia média de 600 km.

A grande barreira para a popularização dos veículos a hidrogênio é a redução dos custos de distribuição e de desenvolvimento de tecnologias para o armazenamento do combustível. Nessa corrida tecnológica, a União Europeia e o Japão estão saindo na frente. Mas, com a criação do novo plano energético do governo democrata, algumas cidades dos Estados Unidos, que já tinham diversas iniciativas "verdes", vão sair na frente. Na Carolina do Norte, uma rede de postos de H2 já está em funcionamento. Um futuro verde passa pelo hidrogênio.






quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Santech : Previsões tecnológicas para os próximos 100 anos


7 previsões tecnológicas para os próximos 100 anos






    O mundo vem crescendo em um ritmo absurdamente acelerado e a tendência é que, se não entrarmos em colapso, teremos uma grande revolução tecnológica como aquelas que são idealizadas em filmes.

Pare por um momento e pense na quantidade de indústrias que vêm desenvolvendo novas tecnologias, técnicas e métodos de aperfeiçoar o que já existe. São milhares e elas não param nunca!

         Conhecimento dos mais variados tipos tem se acumulado e diversas empresas estão aplicando novos conceitos e ideias em diversas áreas. Os diferentes ramos da ciência estão trocando informações constantemente, criando cada vez mais produtos úteis e soluções variadas para resolver os tantos problemas que temos — muitos que nós mesmos criamos.

         Seja um pequeno app que poupa tempo no seu dia a dia, um carro capaz de proporcionar mais segurança ou um novo remédio capaz de curar uma gripe, toda e qualquer novidade é bem-vinda.Claro, novos produtos e tecnologias não surgem da noite para o dia, mas muita coisa está em desenvolvimento ao mesmo tempo. Hoje, o Santech vai mostrar algumas ideias que podem virar realidade nos próximos 100 anos. 



1. A computação tomará proporções astronômicas


Pare um pouco e olhe para o quanto a informática mudou. Os jogos ganharam uma dimensão a mais, os aplicativos foram simplificados, os sistemas estão mais inteligentes e o poder de computação que temos em nossas máquinas domésticas é impressionante.






Pois é, esta primeira previsão pode ser um tanto óbvia, mas, sendo um site do ramo, nos vemos obrigados a comentar sobre as novas tecnologias que serão adotadas e como isso mudará radicalmente nossas vidas.

Atualmente, precisamos de gabinetes gigantescos para poder desfrutar de bons jogos e para trabalhar com softwares mais robustos (sejam eles para renderização de projetos tridimensionais ou para pesquisas avançadas com aplicativos científicos).

Conforme podemos notar, cada vez mais os supercomputadores estão ganhando atenção e não é para menos, afinal, eles estão chegando a um nível de inteligência próxima à dos seres humanos. Atualmente, um computador desses necessita de um espaço físico muito grande. No futuro, a tendência é que essas máquinas geniais caibam em cubos de apenas 1 cm³.





De acordo com o site Popular Mechanics, o truque para isto será a reinvenção dos chips de computador. Há duas opções: trabalhar com nanopartículas (que eliminarão o uso de fios e acabarão com o problema de calor) ou adotar a computação quântica. Este segundo caso seria uma completa mudança de arquitetura e a tecnologia.

Falando em computadores, automaticamente lembramo-nos da nossa querida internet. Pois é, com o tempo, a quantidade de dados na web será tão grande que chegaremos aos zettabytes (1 zettabyte equivale a 1 bilhão de terabytes). Filmes na resolução 8K, jogos com proporções absurdas e todo tipo de conteúdo multimídia acabará gerando um tráfego absurdo de dados
.

2. Tablets e celulares poderosos e finos


Olhando o presente, é difícil imaginarmos como será o futuro, portanto podemos estar falando bobeira sobre tablets e smartphones. Entretanto, pensando a curto prazo (até pouco depois de 2020), podemos presumir que esses gadgets ainda estarão vivos.






A grande diferença é que não precisaremos mais de aparelhos pesados. A aposta que muitos fazem está nas telas flexíveis e nas tecnologias que vão reduzir a espessura dos gadgets (deixando-os tão finos e leves que poderemos dobrar o tablet e levá-lo na carteira).

A chave de todo esse avanço está na nanotecnologia, que permitirá a construção de chips cada vez menores, os quais poderão ser embutidos em gadgets com espessura similar à de uma folha de papel. Pode parecer loucura, pode ser que nunca aconteça, mas não é uma possibilidade descartada se levarmos em conta os atuais avanços.


3. Carros conectados e autônomos


Os automóveis de hoje já são relativamente inteligentes. Muitos trazem computadores para monitorar as atividades do veículo, uma tela sensível ao toque para disponibilizar conteúdos multimídia ao motorista e alguns sensores que auxiliam na hora de manobrar.




Pode parecer uma utopia — e talvez isso nunca aconteça —, mas a ideia de algumas empresas é tornar os carros inteligentes o suficiente para garantir um tráfego fluido e sempre funcional. Acidentes não acontecerão nunca mais, a ação humana será pouco necessária e seu carro terá vida própria. A questão é: como tudo isso vai acontecer?

Assim como os computadores, os automóveis em um futuro próximo estarão interconectados em uma grande rede. Isso quer dizer que um veículo terá comunicação com outro, garantindo a troca de informações sobre trajetos, rodovias, sinais, desvios e quase todo tipo de detalhe sobre o trânsito.

Os automóveis também estarão diretamente conectados à internet. Nada de ficar colocando CDs ou conectando o celular por Bluetooth. Todas as suas músicas que estão armazenadas na nuvem podem ser acessadas com um simples comando de voz. Você também pode verificar as câmeras de segurança da sua casa para saber se tudo está em ordem.

Ao buscar um posto de gasolina, por exemplo, seu carro pode se comunicar com apps de celular e encontrar o local mais próximo e mais barato. Quando você informar um destino, seu veículo verificará o melhor caminho, analisando dados sobre tempo de semáforos, possíveis bloqueios, engarrafamentos e outros detalhes que estarão disponíveis na rede.

Quer mais? Seu carro terá câmeras e sensores que servirão para monitoramento constante, ou seja, chega de estacionar em um determinado local e ter de arcar com prejuízos causados por outros. Tudo o que acontece ao redor do seu carro será gravado na nuvem, garantindo que você saiba o que se passou mesmo quando você não está próximo


4. Nossas casas serão inteligentes


Se nossos veículos serão inteligentes, por que nossas casas continuariam sendo apenas locais vazios e sem capacidade de raciocínio? Com o avanço contínuo das tecnologias de eletrônicos, as apostas são de que nossas residências estarão cada vez mais integradas com os aparelhos (celulares, TVs, PCs) e poderão tomar uma série de decisões para facilitar nossas vidas.

Já pensou como seria bom se a sua geladeira pudesse verificar quando um determinado alimento está em falta e automaticamente efetuasse as compras através da internet? Acredite, não é impossível e é uma ideia que já foi citada no New York Times (lá em 2011, quando o site estava falando sobre o Google X). Isso pode virar realidade por volta de 2030.




Quer mais? Que tal uma casa com sensores que detectem quando você chega e ajustem o ar-condicionado automaticamente? Talvez, uma casa com ouvidos poderia ser genial para você não precisar ter que passar o café. Basta dar um comando para regular a cafeteira e ter um café de acordo com o seu gosto.

Por que não pensar em um tapete capaz de detectar a presença de intrusos? Ou quem sabe um jardim inteligente que envie avisos para seu celular relatando quais plantas precisam ser regadas? Essas ideias são muito malucas?

Ok, vamos pensar em um futuro próximo. Não seria bom se a sua conta de luz reduzisse? Na casa do futuro, todos os eletrônicos podem funcionar de forma autônoma. Você não precisa mais desligar a TV, pois a televisão detecta quando você sai da sala e se desliga automaticamente. O mesmo vale para lâmpadas acesas em cômodos desocupados.


5. Corpo humano 2.0


Com tanta tecnologia em nossos bolsos, casas e demais eletrônicos, não tenha dúvida de que o ser humano será o foco de muitas tecnologias. Todo o genoma de seus filhos (ou talvez de seus netos) será sequenciado antes mesmo que eles nasçam. Pesquisadores da Universidade de Washington já conseguiram sequenciar 98% do genoma com a saliva dos pais de um bebê.


Graças a esse tipo de avanço — que deve acontecer depois de 2060 —, será possível identificar doenças hereditárias antes que os sintomas apareçam, ou quem sabe teremos a possibilidade de ter descendentes perfeitos. É evidente que esse tipo de tecnologia custará muito caro, mas será algo que garantirá uma vida mais duradoura aos humanos.

Até que essas novas gerações “perfeitas” cheguem, teremos a medicina presente em nossas vidas constantemente. A ideia de usar chips para monitorar a saúde de órgãos vitais e do cérebro é recorrente e não é tão difícil de acontecer. Você teria acesso a todos os detalhes do seu corpo no seu smartphone.

Exames seriam cada vez mais dispensáveis, visto que todas as informações sobre seu corpo seriam facilmente detectadas com os chips e alguns pequenos sensores. Esse uso da tecnologia poderia garantir que as pessoas evitassem a obesidade, a diabetes e outras tantas doenças.


6. A medicina vai nos trazer vida eterna


Outros avanços que possivelmente veremos será a cura definitiva da AIDS, soluções menos radicais e mais eficientes para diversos tipos de câncer, implantes que poderiam reverter a paralisia, transplante de órgãos criados em impressoras 3D e assim por diante.



Como tudo isso será possível? Bom, primeiramente, os cientistas vão mapear alguns quadrilhões de conexões (que possibilitam a comunicação entre neurônios) que temos em nosso cérebro. Muitas respostas para doenças mentais, questões de aprendizagem e outros assuntos que a ciência ainda não desvendou estão escondidas em nosso cérebro.

Falando em medicina, devemos notar que, no futuro, muitos dos testes que hoje são realizados em animais poderão ser feitos em chips e órgãos artificiais. Com o avanço da computação, é só uma questão de tempo até que seja possível simular completamente órgãos humanos e ter respostas precisas sobre a reação em um paciente.

A própria Google (que aparentemente não teria nada a ver com o assunto) está apostando em uma empresa para desenvolver soluções para prolongar nossa existência e quem sabe alcançar a vida eterna. É claro, conforme os anos forem passando, a tendência é que a expectativa aumente, o que significa que poderemos ter alguns anciões com mais de 150 anos.


7. O conhecimento em expansão infinita


Essas são algumas previsões bem gerais, mas as tecnologias vão mudar muito ao longo dos próximos anos. Quem sabe, daqui a 5 ou 10 anos precisaremos reescrever este artigo para adicionar algo ou remover algum palpite furado.



A verdade é que o conhecimento está em constante expansão. Muito em breve, todo o conhecimento mundial estará totalmente no mundo digital e acessível através da web. Esse é um dos planos da Google, que já conseguiu transferir alguns milhões de obras para o computador. O site Popular Mechanics relata que falta digitalizar 110 milhões de livros.

Vale notar que citamos aqui apenas algumas previsões que são úteis para nosso dia a dia, mas é claro que veremos muitas tecnologias militares aparecendo, sendo úteis para salvar vidas e possibilitando criar uma terceira guerra sem a necessidade de humanos. Robôs farão parte de nossa rotina, seremos monitorados de diversas formas e nem tudo será um sonho.

Também veremos diversos avanços para tentar proteger o meio ambiente, afinal, sem ele, não teremos um futuro. Algumas novidades aparecerão para garantir a alimentação da população mundial, que continua em constante crescimento.

Enfim, é difícil saber o que vai acontecer, mas é importante acompanharmos esse avanço, pois assim como ele pode tornar a Terra um lugar melhor, também pode nos levar ao caos. Esperamos que a tecnologia trabalhe a nosso favor!
fonte:TecMundo
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