domingo, 8 de novembro de 2015

Santech : Porque o Hidrogênio é considerado o combustível do futuro?


     Hidrogênio

Porque o Hidrogênio é considerado o combustível do futuro?






Hidrogénio – O Combustível do Futuro




O hidrogénio é o elemento mais abundante no universo (75%) e também o terceiro elemento mais presente na Terra. É incolor e inodoro.

Este elemento tem excelentes propriedades tanto como combustível (Um quilo de hidrogénio possui aproximadamente a mesma energia que 3,5 litros de petróleo ou 2,1 quilos de gás natural ou 2,8 quilos de gasolina.) quanto como transmissor de energia. Pode ser obtido por múltiplas formas bastante eficazes: por electrólise da água; por reforma de álcool e hidrocarbonetos (metanol, etanol, metano, gás natural e outros), etc. Assim, é considerado por muitos o ‘’combustível ideal’’.

Quando combinado com uma célula de combustível, o hidrogénio oferece uma produção de electricidade silenciosa e de alta eficácia. Mais significativo é que se poderia abrir o caminho para uma energia sem emissões em toda parte, de casas até carros. Nenhuma tecnologia isolada oferece oportunidades tão amplas.

O Hidrogénio, quando produzido por fontes de energia renováveis, a sua utilização através de células de combustível, é totalmente limpa, formando apenas como produtos da reacção água e calor, não havendo quaisquer emissões de partículas, monóxido de carbono, dióxido de carbono (CO2), óxidos de azoto (NOx) e óxidos de enxofre (SOx), que são responsáveis por problemas ambientais tais como chuvas ácidas, problemas respiratórios e pelo aquecimento global do planeta.

“Hidrogênio é o futuro...”


por Ana Carolina Murphy, Professora-assistente do Instituto de Estudos Latino-americanos da Universidade de Columbia



A energia de origem fóssil é finita. Petróleo, gás e carvão vão acabar. Pode demorar, mas o esgotamento é inevitável. Não é à toa que hoje existe uma busca incessante por fontes alternativas de energia limpa em todo o mundo. E é essa busca que irá determinar os próximos vencedores da corrida mundial pelo desenvolvimento tecnológico. Da mesma forma que a revolução industrial, o automóvel, o avião, o telefone, a TV e a internet revolucionaram as nossas vidas, a produção em escala dessas novas fontes de energia alternativa revolucionarão os nossos próximos passos na corrida pelo desenvolvimento.

Tanto países ricos, a exemplo dos Estados Unidos, do Japão e da Comunidade Europeia, quanto o bloco dos países em desenvolvimento e nações pobres, como Bangladesh, Moçambique e Marrocos, estão alocando cada vez mais recursos no uso e disseminação de fontes alternativas de energia. De acordo com o World Energy Outlook, publicação da Agência de Energia, a demanda mundial está projetada para aumentar cerca de 55% entre 2009 e 2030. A China deve tomar o lugar dos Estados Unidos no ano que vem como maior consumidor de energia e, junto com a Índia, formará o bloco dos responsáveis por mais de 60% do consumo mundial de energia em 2030. Até 2016, a China deve ocupar o posto de maior mercado automotivo do mundo.

A atual em biodiesel não se sustenta. Se analisarmos a matriz mundial de produção de energia, as sustentáveis ainda representam uma fatia pequena. Entre as , as de biomassa e biocombustíveis, como o etanol, também causam um aumento na emissão do CO² que, teoricamente, seria compensado pela sua captura no replantio e crescimento dessas fontes de bioenergia. Mas é preciso levar em conta os problemas ambientais causados pelo acúmulo de vinhoto, que é um resíduo poluente fruto da produção de etanol. As desvantagens da produção de etanol em larga escala só aumentam.





Hoje, o consumo de petróleo supera os 80 milhões de barris/dia e nos últimos 40 anos se consumiu mais petróleo do que em toda a história. Grandes vilões dos tempos atuais são os veículos automotores e as geradoras térmicas (petróleo, gás e carvão). Dentre as soluções alternativas que estão sendo pesquisadas, um dos nichos mais disputados é o do automóvel.

É aí que o hidrogênio se encaixa. Comprovadamente a mais promissora e mais limpa fonte de energia alternativa, é a melhor solução de longo prazo para o setor automotivo. Soluções intermediárias como o carrohíbrido têm obtido bons resultados e conseguiram reduzir o consumo dos combustíveis fósseis e as emissões. Mas há um limite. O álcool como aditivo da gasolina até 12% se mostrou muito eficaz, porém a adição de um valor acima disso é, comprovadamente, pouco eficiente. Motivo pelo qual os europeus se recusam a aumentar a cota de aditivos. O carro elétrico, também apontado como solução, traz consigo a limitação da autonomia, e o tempo de recarga ainda é longo. Esse é o caso do Tesla, elétrico criado no Vale do Silício cujas recargas demoram entre 3,5 e 13 horas, com uma autonomia de 350 km para uso na cidade.

A solução cabe aos carros movidos a células de hidrogênio. No momento, o modelo mais eficiente que existe é o Clarity FCX, da Honda, com autonomia de 450 km (tanque de 57 litros), já à venda nos EUA, na Europa e no Japão. O Clarity apresenta uma velocidade máxima de 160 km/h. Existem também iniciativas novas como os ônibus da Ford que já estão disponíveis em Orlando, com uma autonomia média de 600 km.

A grande barreira para a popularização dos veículos a hidrogênio é a redução dos custos de distribuição e de desenvolvimento de tecnologias para o armazenamento do combustível. Nessa corrida tecnológica, a União Europeia e o Japão estão saindo na frente. Mas, com a criação do novo plano energético do governo democrata, algumas cidades dos Estados Unidos, que já tinham diversas iniciativas "verdes", vão sair na frente. Na Carolina do Norte, uma rede de postos de H2 já está em funcionamento. Um futuro verde passa pelo hidrogênio.






quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Santech : Previsões tecnológicas para os próximos 100 anos


7 previsões tecnológicas para os próximos 100 anos






    O mundo vem crescendo em um ritmo absurdamente acelerado e a tendência é que, se não entrarmos em colapso, teremos uma grande revolução tecnológica como aquelas que são idealizadas em filmes.

Pare por um momento e pense na quantidade de indústrias que vêm desenvolvendo novas tecnologias, técnicas e métodos de aperfeiçoar o que já existe. São milhares e elas não param nunca!

         Conhecimento dos mais variados tipos tem se acumulado e diversas empresas estão aplicando novos conceitos e ideias em diversas áreas. Os diferentes ramos da ciência estão trocando informações constantemente, criando cada vez mais produtos úteis e soluções variadas para resolver os tantos problemas que temos — muitos que nós mesmos criamos.

         Seja um pequeno app que poupa tempo no seu dia a dia, um carro capaz de proporcionar mais segurança ou um novo remédio capaz de curar uma gripe, toda e qualquer novidade é bem-vinda.Claro, novos produtos e tecnologias não surgem da noite para o dia, mas muita coisa está em desenvolvimento ao mesmo tempo. Hoje, o Santech vai mostrar algumas ideias que podem virar realidade nos próximos 100 anos. 



1. A computação tomará proporções astronômicas


Pare um pouco e olhe para o quanto a informática mudou. Os jogos ganharam uma dimensão a mais, os aplicativos foram simplificados, os sistemas estão mais inteligentes e o poder de computação que temos em nossas máquinas domésticas é impressionante.






Pois é, esta primeira previsão pode ser um tanto óbvia, mas, sendo um site do ramo, nos vemos obrigados a comentar sobre as novas tecnologias que serão adotadas e como isso mudará radicalmente nossas vidas.

Atualmente, precisamos de gabinetes gigantescos para poder desfrutar de bons jogos e para trabalhar com softwares mais robustos (sejam eles para renderização de projetos tridimensionais ou para pesquisas avançadas com aplicativos científicos).

Conforme podemos notar, cada vez mais os supercomputadores estão ganhando atenção e não é para menos, afinal, eles estão chegando a um nível de inteligência próxima à dos seres humanos. Atualmente, um computador desses necessita de um espaço físico muito grande. No futuro, a tendência é que essas máquinas geniais caibam em cubos de apenas 1 cm³.





De acordo com o site Popular Mechanics, o truque para isto será a reinvenção dos chips de computador. Há duas opções: trabalhar com nanopartículas (que eliminarão o uso de fios e acabarão com o problema de calor) ou adotar a computação quântica. Este segundo caso seria uma completa mudança de arquitetura e a tecnologia.

Falando em computadores, automaticamente lembramo-nos da nossa querida internet. Pois é, com o tempo, a quantidade de dados na web será tão grande que chegaremos aos zettabytes (1 zettabyte equivale a 1 bilhão de terabytes). Filmes na resolução 8K, jogos com proporções absurdas e todo tipo de conteúdo multimídia acabará gerando um tráfego absurdo de dados
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2. Tablets e celulares poderosos e finos


Olhando o presente, é difícil imaginarmos como será o futuro, portanto podemos estar falando bobeira sobre tablets e smartphones. Entretanto, pensando a curto prazo (até pouco depois de 2020), podemos presumir que esses gadgets ainda estarão vivos.






A grande diferença é que não precisaremos mais de aparelhos pesados. A aposta que muitos fazem está nas telas flexíveis e nas tecnologias que vão reduzir a espessura dos gadgets (deixando-os tão finos e leves que poderemos dobrar o tablet e levá-lo na carteira).

A chave de todo esse avanço está na nanotecnologia, que permitirá a construção de chips cada vez menores, os quais poderão ser embutidos em gadgets com espessura similar à de uma folha de papel. Pode parecer loucura, pode ser que nunca aconteça, mas não é uma possibilidade descartada se levarmos em conta os atuais avanços.


3. Carros conectados e autônomos


Os automóveis de hoje já são relativamente inteligentes. Muitos trazem computadores para monitorar as atividades do veículo, uma tela sensível ao toque para disponibilizar conteúdos multimídia ao motorista e alguns sensores que auxiliam na hora de manobrar.




Pode parecer uma utopia — e talvez isso nunca aconteça —, mas a ideia de algumas empresas é tornar os carros inteligentes o suficiente para garantir um tráfego fluido e sempre funcional. Acidentes não acontecerão nunca mais, a ação humana será pouco necessária e seu carro terá vida própria. A questão é: como tudo isso vai acontecer?

Assim como os computadores, os automóveis em um futuro próximo estarão interconectados em uma grande rede. Isso quer dizer que um veículo terá comunicação com outro, garantindo a troca de informações sobre trajetos, rodovias, sinais, desvios e quase todo tipo de detalhe sobre o trânsito.

Os automóveis também estarão diretamente conectados à internet. Nada de ficar colocando CDs ou conectando o celular por Bluetooth. Todas as suas músicas que estão armazenadas na nuvem podem ser acessadas com um simples comando de voz. Você também pode verificar as câmeras de segurança da sua casa para saber se tudo está em ordem.

Ao buscar um posto de gasolina, por exemplo, seu carro pode se comunicar com apps de celular e encontrar o local mais próximo e mais barato. Quando você informar um destino, seu veículo verificará o melhor caminho, analisando dados sobre tempo de semáforos, possíveis bloqueios, engarrafamentos e outros detalhes que estarão disponíveis na rede.

Quer mais? Seu carro terá câmeras e sensores que servirão para monitoramento constante, ou seja, chega de estacionar em um determinado local e ter de arcar com prejuízos causados por outros. Tudo o que acontece ao redor do seu carro será gravado na nuvem, garantindo que você saiba o que se passou mesmo quando você não está próximo


4. Nossas casas serão inteligentes


Se nossos veículos serão inteligentes, por que nossas casas continuariam sendo apenas locais vazios e sem capacidade de raciocínio? Com o avanço contínuo das tecnologias de eletrônicos, as apostas são de que nossas residências estarão cada vez mais integradas com os aparelhos (celulares, TVs, PCs) e poderão tomar uma série de decisões para facilitar nossas vidas.

Já pensou como seria bom se a sua geladeira pudesse verificar quando um determinado alimento está em falta e automaticamente efetuasse as compras através da internet? Acredite, não é impossível e é uma ideia que já foi citada no New York Times (lá em 2011, quando o site estava falando sobre o Google X). Isso pode virar realidade por volta de 2030.




Quer mais? Que tal uma casa com sensores que detectem quando você chega e ajustem o ar-condicionado automaticamente? Talvez, uma casa com ouvidos poderia ser genial para você não precisar ter que passar o café. Basta dar um comando para regular a cafeteira e ter um café de acordo com o seu gosto.

Por que não pensar em um tapete capaz de detectar a presença de intrusos? Ou quem sabe um jardim inteligente que envie avisos para seu celular relatando quais plantas precisam ser regadas? Essas ideias são muito malucas?

Ok, vamos pensar em um futuro próximo. Não seria bom se a sua conta de luz reduzisse? Na casa do futuro, todos os eletrônicos podem funcionar de forma autônoma. Você não precisa mais desligar a TV, pois a televisão detecta quando você sai da sala e se desliga automaticamente. O mesmo vale para lâmpadas acesas em cômodos desocupados.


5. Corpo humano 2.0


Com tanta tecnologia em nossos bolsos, casas e demais eletrônicos, não tenha dúvida de que o ser humano será o foco de muitas tecnologias. Todo o genoma de seus filhos (ou talvez de seus netos) será sequenciado antes mesmo que eles nasçam. Pesquisadores da Universidade de Washington já conseguiram sequenciar 98% do genoma com a saliva dos pais de um bebê.


Graças a esse tipo de avanço — que deve acontecer depois de 2060 —, será possível identificar doenças hereditárias antes que os sintomas apareçam, ou quem sabe teremos a possibilidade de ter descendentes perfeitos. É evidente que esse tipo de tecnologia custará muito caro, mas será algo que garantirá uma vida mais duradoura aos humanos.

Até que essas novas gerações “perfeitas” cheguem, teremos a medicina presente em nossas vidas constantemente. A ideia de usar chips para monitorar a saúde de órgãos vitais e do cérebro é recorrente e não é tão difícil de acontecer. Você teria acesso a todos os detalhes do seu corpo no seu smartphone.

Exames seriam cada vez mais dispensáveis, visto que todas as informações sobre seu corpo seriam facilmente detectadas com os chips e alguns pequenos sensores. Esse uso da tecnologia poderia garantir que as pessoas evitassem a obesidade, a diabetes e outras tantas doenças.


6. A medicina vai nos trazer vida eterna


Outros avanços que possivelmente veremos será a cura definitiva da AIDS, soluções menos radicais e mais eficientes para diversos tipos de câncer, implantes que poderiam reverter a paralisia, transplante de órgãos criados em impressoras 3D e assim por diante.



Como tudo isso será possível? Bom, primeiramente, os cientistas vão mapear alguns quadrilhões de conexões (que possibilitam a comunicação entre neurônios) que temos em nosso cérebro. Muitas respostas para doenças mentais, questões de aprendizagem e outros assuntos que a ciência ainda não desvendou estão escondidas em nosso cérebro.

Falando em medicina, devemos notar que, no futuro, muitos dos testes que hoje são realizados em animais poderão ser feitos em chips e órgãos artificiais. Com o avanço da computação, é só uma questão de tempo até que seja possível simular completamente órgãos humanos e ter respostas precisas sobre a reação em um paciente.

A própria Google (que aparentemente não teria nada a ver com o assunto) está apostando em uma empresa para desenvolver soluções para prolongar nossa existência e quem sabe alcançar a vida eterna. É claro, conforme os anos forem passando, a tendência é que a expectativa aumente, o que significa que poderemos ter alguns anciões com mais de 150 anos.


7. O conhecimento em expansão infinita


Essas são algumas previsões bem gerais, mas as tecnologias vão mudar muito ao longo dos próximos anos. Quem sabe, daqui a 5 ou 10 anos precisaremos reescrever este artigo para adicionar algo ou remover algum palpite furado.



A verdade é que o conhecimento está em constante expansão. Muito em breve, todo o conhecimento mundial estará totalmente no mundo digital e acessível através da web. Esse é um dos planos da Google, que já conseguiu transferir alguns milhões de obras para o computador. O site Popular Mechanics relata que falta digitalizar 110 milhões de livros.

Vale notar que citamos aqui apenas algumas previsões que são úteis para nosso dia a dia, mas é claro que veremos muitas tecnologias militares aparecendo, sendo úteis para salvar vidas e possibilitando criar uma terceira guerra sem a necessidade de humanos. Robôs farão parte de nossa rotina, seremos monitorados de diversas formas e nem tudo será um sonho.

Também veremos diversos avanços para tentar proteger o meio ambiente, afinal, sem ele, não teremos um futuro. Algumas novidades aparecerão para garantir a alimentação da população mundial, que continua em constante crescimento.

Enfim, é difícil saber o que vai acontecer, mas é importante acompanharmos esse avanço, pois assim como ele pode tornar a Terra um lugar melhor, também pode nos levar ao caos. Esperamos que a tecnologia trabalhe a nosso favor!
fonte:TecMundo
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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Santech Tecnologia - Drones, O que é drone e para que serve?


O que é drone e para que serve? Tecnologia invade o espaço aéreo

Saiba um pouco mais sobre a tecnologia dos drones



O drone é uma das tecnologias que mais tem chamado a atenção nos últimos meses. Equipados para resistir a trabalhos pesados e ambientes hostis, esses equipamentos podem ter diversas utilidades. No entanto, se você ainda tem dúvidas sobre o que é um drone e para que eles servem, não se preocupe. O TechTudo reuniu as principais informações sobre esta tecnologia.



O que é um drone?


A associação mais simples para entender o que são drones, e mesmo para que servem, é lembrar de brinquedos de controle remoto. O conceito é simples: com um controle via rádio, você pode manobrar um drone sem tocar nele. No geral, estes aparelhos são concebidos para realizar tarefas arriscadas ao ser humano ou ferramentas para trabalhos que ninguém quer realizar.


Essas características ajudam a entender como esses equipamentos se tornaram muito comuns entre aparatos militares e de vigilância. No entanto, há aplicações mais pacíficas, como no uso profissional de fotógrafos, resgates e limpeza de lixo tóxico. Conheça melhor algumas utilidades:


Profissional audiovisual


Storm Drone 4 foi criado para funcionar com uma GoPro e custa aproximadamente R$ 2300 no Brasil (Foto: Divulgação)
Storm Drone 4 foi criado para funcionar com uma GoPro e custa aproximadamente R$ 2300 no Brasil (Foto: Divulgação)


Os drones tem sido muito adotados por fotógrafos e cinegrafistas como suporte para câmeras com o objetivo de fazer imagens aéreas de casamentos, atividades esportivas e outras festividades. No Brasil, é possível comprar alguns modelos em lojas específicas por valores que partem dos R$ 2 mil. Muito leves, esses aparelhos costumam ter baterias bem pequenas, o que reduz sua autonomia de voo para poucos minutos.


Trabalho sujo


Quando grandes volumes de material radioativo são liberados na natureza, é necessário coletá-los rapidamente. No entanto, como essas substâncias são altamente nocivas, drones podem ser empregados nesse tipo de trabalho. No Japão, por exemplo, o acidente de Fukushima desencadeou o desenvolvimento de diversas unidades para trabalhar em acidentes radioativos. Infelizmente, os primeiros protótipos só ficaram prontos quando o vazamento já estava fora de controle, mas isso não impediu o uso dos aparelhos.




Na época do desastre. os japoneses mandaram um T-Hawk, drone equipado com câmeras, para capturar imagens do interior dos reatores danificados e estimar danos e estratégias de contenção dos vazamentos. Esse tipo de imagem seria impossível de se obter sem um drone, já que seres humanos não sobreviveriam a uma viagem até a área para informar os estragos e estimar caminhos de ação.


No ar


Há ainda drones com uso mais ofensivo, armados para bombardear alvos militares. Assim como os modelos de vigilância, eles voam para áreas pré-determinadas, onde soltam bombas sobre os alvos. No geral, são aviões mais simples e a perda dessas máquinas, em virtude da defesa do inimigo, não representam grandes perdas. Afinal, o custo de uma aeronave não tripulada é muito inferior ao de aviões convencionais e a sua queda não representa custo humano.

Para se ter uma ideia, um drone da Força Aérea Norte-americana pode custar entre 800 mil e US$ 1 milhão (Entre R$ 1,8 milhão e R$ 2,2 milhões). Enquanto isso, um caça pode chegar a US$ 65 milhões (cerca de R$ 145 milhões).


Drones no Brasil, é verdade? 


Em grandes eventos, como na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016, há a promessa das autoridades brasileiras de que equipamentos semelhantes serão utilizados para vigilância e segurança.



Outras aplicações


Em certo sentido, satélites e sondas espaciais também podem ser considerados drones: são aparelhos com funções complexas, desenvolvidos para operar em ambiente hostil ao homem e controlados remotamente. Há, também, drones submarinos, que podem submergir a profundidades impraticáveis para submarinos tripulados.

Fonte:TecTudo